Identificar corretamente o paciente, reduz drasticamente os riscos de eventos evitáveis.
Para garantir a adesão eficaz da Política Institucional de Identificação do Paciente, a instituição de saúde deve validar, padronizar, mensurar e comunicar.
A comunicação eficaz entre os profissionais e paciente ou responsável por ele, deve ser clara e explicativa, pois é responsabilidade de todos os profissionais, pacientes e familiares que a identificação seja correta e sistêmica. O paciente e familiares deve saber o porquê do questionamento do seu nome completo e data de nascimento a cada etapa de ações durante sua permanência na instituição de saúde. Dessa forma ele entenderá que não é uma invasão a sua privacidade ou até mesmo uma importunação constante, mas que é um fluxo de segurança para que todos as ações pertinentes ao paciente seja de fato aplicado no paciente correto e que ele, paciente, é uma parte importante desse fluxo seguro de identificação.
A identificação do paciente deve conter pelo menos dois marcadores de segurança. As boas práticas na saúde utilizam o nome completo do paciente e sua data de nascimento. Para casos de homônimos, utiliza-se o nome completo da mãe do paciente.
Deve ser colocado no punho do paciente uma pulseira de identificação contendo os dois marcadores de segurança além dos dados internos necessários que mudam de instituição para instituição como: nome da instituição, convênio, nº de prontuário, nº do leito, entre outros.
A identificação do RN (recém nascido) deve ser evidenciada com duas pulseiras (punho e tornozelo) e deve conter a seguinte identificação: RN de (nome completo da mãe).
A Identificação correta do paciente tem como principal objetivo, mitigar ao máximo as chances de erros como: administração do medicamento errado no paciente errado, troca de cirurgia ou procedimento, entrega de dieta/refeição incorreta, insegurança no resultados de laudos e diagnósticos, enfim, eventos que podem e devem ser prevenidos para não prejudicar a continuidade dos cuidados e fragilizar a segurança do paciente.
Anualmente nos EUA, a cada 1.000 pacientes que recebem transfusões de sangue ou de hemocomponentes, um indivíduo recebe a a transfusão destinada a outra pessoa.
Em dois terços dos casos, o motivo é a identificação errada da bolsa e 3% dos casos evoluem para óbito
No próximo dia 30/07, terça feira, divulgaremos um vídeo explicativo sobre o assunto, não percam
A CQ Consultoria se preocupa e intercede na educação constante dos profissionais, pacientes e familiares para a adesão a uma Política Institucional tão séria, complexa e crítica, ao ponto de ser a META 1 dentre 6 metas internacionais da OMS.
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